Sexta-feira | 31 de outubro de 2025
Recebi uma informação muito relevante de uma fonte confiável (um passarnho) : o percurso original da Maratona do Rio vai voltar.
Recentemente, fiz várias enquetes em diferentes plataformas, e a grandessíssima maioria dos corredores (entre 75% e 85%) votou pelo retorno do percurso antigo.
Contexto da Mudança Para quem não lembra, o percurso original foi alterado devido a um deslizamento de terra na Avenida Niemeyer em fevereiro de 2019, que atingiu dois ônibus e, infelizmente vitimou duas pessoas. O Ministério Público interditou a via na época.
Mesmo após a liberação em março de 2020 depois das obras de contenção, foi adotado um protocolo que interditava a avenida sempre que chovesse acima de 36 milímetros, o que inviabilizou a realização da prova por ali.
O Retorno em 2025 O sonho da organização sempre foi retornar ao percurso original, pois é a única forma de permitir que a prova cresça e se torne uma “major”. O percurso atual não comporta um crescimento para 20 ou 30 mil pessoas.
Segundo as informações que recebi:
- A Prefeitura teria topado liberar a passagem pela Niemeyer. A justificativa é que não há histórico de chuvas fortes na época em que a prova é realizada (feriado de Corpus Christi).
- A organização ainda estuda o local exato da largada: se será antes da reserva (Recreio dos Bandeirantes) ou depois (Barra da Tijuca).
- Eles querem manter a passagem pelo Centro do Rio, que, com esse percurso, será feita com o dia já claro, gerando imagens muito bonitas.
- Estão sendo estudados percursos alternativos, caso São Pedro decida mandar chuva no dia.
- Ainda será definida a logística de transporte dos corredores (se voltará o esquema de ônibus pagos ou se usarão Metrô/BRT).
- Devido ao deslocamento, a largada deve mudar das 05h00 para as 05h30 da manhã.
Sobre as inscrições, a fonte me informou que “em breve” teremos mais informações. Eu estou animado; tenho saudades de ver o dia amanhecendo com a praia ao lado.
Esclarecimentos sobre a Maratona de Pomerode
O post de ontem gerou muitos comentários, e eu busquei mais informações sobre o que aconteceu em Pomerode.
1. O Atleta queniano (desclassificado). Havia um rumor de que teria ocorrido uma “troca de titularidade”. Verifiquei com a organização e com fontes da federação: isso não aconteceu. Foi uma inscrição nova.
Mantenho minha visão: a organização tinha a prerrogativa de inscrevê-lo. Ele largou no geral, 1 minuto e meio depois, buscou e venceu. Não há regra ou norma que justifique a desclassificação por ele ter se inscrito na véspera.
2. A vencedora feminina (Juliana de Souza). Houve denúncias de “auxílio externo”. Essa informação não procede. O árbitro da federação estava acompanhando a prova. Em vários momentos, havia homens correndo no mesmo ritmo que ela (3h01). O árbitro interveio ativamente, pedindo aos corredores que se afastassem dela para não caracterizar “pacing”. A situação foi cuidada para que não houvesse auxílio externo. A vitória dela é legítima e ela tem todos os méritos.
Próximos Passos
Amanhã, aqui do Porto, mostrarei a Expo da Maratona e também falarei sobre a elite da Maratona de Nova Iorque, que está muito forte.
E antes de fechar, um registro da Amstel Ultra, a cerveja oficial do Corrida no Ar
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